O TÚMULO DADO A JESUS


Texto obtido do Livro "O Sublime Peregrino", de Hercílio Maes, Editora do Conhecimento. Relatos de um conhecido Filósofo de Alexandria, ao tempo de Jesus, que foi à Palestina encontrar pessoalmente o Mestre Nazareno, e posteriormente colheu, nos arquivos akhásicos, os verdadeiros registros vivos de sua existência no planeta. A vida quotidiana de Cristo entre o povo hebreu, o cenário da Galileia. Focaliza como nenhuma outra obra a identidade sideral de Jesus, os aspectos preliminares de sua Missão, seus relacionamentos com os Essênios. Além da abordagem de temas iniciáticos como a descida e queda angélica, o Grande Plano e o Calendário Sideral, recolhe-se nesta Obra a mais autêntica descrição do drama do calvário e dos últimos e controvertidos dias de Jesus.


Segmento dessa Obra que relata o Túmulo Vazio :


" Quando Maria de Magdala foi cedo ao túmulo, sendo ainda escuro, viu a pedra removida (João 20:1)

É evidente que, se Jesus tivesse ressuscitado em corpo e alma e aparecido aos apóstolos atravessando as paredes de tijolos da casa onde eles se encontravam, também teria atravessado o seu túmulo sem precisar remover a pedra de entrada !!!

Após a morte do Mestre, o assessor de Pôncio Pilatos autorizou que seu corpo fosse entregue à família, conforme pedido feito por José de Arimatéia. Então, Maria (sua mãe), Tiago (o Maior) juntamente com João, Marcos, Pedro e Tiago (irmão de João) desceram o corpo que estava na cruz e as mulheres se encarregaram de preparar a balsamização de acordo com os costumes da época e da raça judaica. Em seguida, seriam aplicados óleos cheirosos e extratos de plantas aromáticas, pois o enterro seria no dia seguinte.

E o túmulo foi fechado com pesada pedra como porta, pois era uma pequena gruta escavada no topo da colina pedregosa.

A turba já se aquietara, satisfeita em sua sanha homicida, como a fera que se acomoda depois do estômago farto. Os soldados desciam a encosta gracejando na sua inconsciência infeliz. Alguns discípulos de Jesus, temerosos de vexames ou agressões, iam furtivamente ao monte do Calvário, movidos pela intensa amargura e saudade Daquele Homem de virtude tão raras e sublimes.

No entanto, Pedro ficara bastante preocupado, depois que ouvira rumores de vândalos e criaturas embriagadas, a soldo do Sinédrio, que se propunham profanar o túmulo de Jesus e arrastar-lhe o corpo pelas ruas. Era a intenção dos sacerdotes extinguir qualquer impressão favorável à doutrina e à pessoa de Jesus, evitando quaisquer demonstrações dramáticas que dessem vida e alento à tragédia da cruz. O Rabi da Galileia deveria ser esquecido ou aviltado a todo custo para afastar-se o perigo de se formar uma casta de seguidores, estimulados por qualquer pretenso milagre ou saudosismo religioso.

Deste modo, Pedro resolveu procurar José de Arimatéia e expor-lhe as suas desconfianças : E como o seu amigo também alimentava as mesmas preocupações, decidiram transferir o corpo de Jesus para outro local, desconhecido de todos.

Então, após verificarem que a cidade dormia, ambos dirigiram-se ao sepulcro e, munidos de roletes de lenho e alavancas, fizeram deslizar a pedra de entrada mediante esses gonzos improvisados. Em seguida, mudaram as vestes ensanguentadas de Jesus por novos lençóis limpos e incensados. Depois, no silêncio da noite, desceram a encosta do Calvário e sepultaram o corpo num túmulo desconhecido, abandonado no meio do capinzal e de ruínas esquecidas. Deste modo, evitaram a coisa mais atroz para o judeu, na época, e que seria suprema profanação e o próprio abandono de Jeová : Um corpo insepulto !

E no caso de Jesus, semelhante aviltamento à sua figura missionária daria ensejo a incertezas e dúvidas que truncariam muita fé do ideal cristão. Seu corpo, ficando insepulto, significaria, conforme a tradição hebraica, uma negação aos direitos de liderança e sua memória não deveria ser maculada por acontecimento tão fanático.

No entanto, Pedro e José de Arimatéia captaram as orientações do Alto e num empreendimento elogiável guardaram absoluto segredo até de Maria de Magdala e da mãe do Amado Mestre, apagando todos os vestígios da mudança. Embora tal fato fosse a causa de Madalena ter encontrado o túmulo vazio, e isto desse lugar à fantasia da ressurreição de Jesus em “corpo e espírito”, Pedro e José de Arimatéia consentiram que esse boato prevalecesse, pois contribuía para que os asseclas do Sinédrio desistissem de profanar o corpo de Jesus, deixando-o insepulto para humilhá-lo. Ademais, isso avivava o ânimo dos seus próprios discípulos, o que era preciso fazer-se no momento em que a maioria começava a debandar.

Em face da compreensão atual da Humanidade é preciso reajustar-se todos os fatos ocorridos na vida do Amado Mestre Jesus, para que Ele reine no coração de todos os homens sem quaisquer dúvidas e desconfianças geradas por acontecimentos fantasiosos !!! "




Locais prováveis do Sepulcro de Jesus, segundo a tradição religiosa das Regiões por onde Ele viveu :


Na atual Jerusalém existem dois locais declarados como a tumba de Jesus : A Igreja do Santo Sepulcro e o Calvário de Gordon, com sua Tumba do Jardim de Getsêmani. Este último foi identificada como a Tumba de Jesus apenas no final do século XIX. Uma longa tradição, datada do primeiro século, atribui a Tumba de Jesus ao local da Igreja do Santo Sepulcro na Antiga Cidade de Jerusalém. No século IV Constantino localizou o provável local da tumba abaixo de um templo romano do século II e construiu a igreja sobre o local. Esta igreja foi repetidamente restaurada e mantida pelos séculos desde então e é compartilhada por seis credos : Católico Romano, Ortodoxo Grego, Armênios, Sírios, Coptas e Etíopes.


Basilica - Santo Sepulcro A Igreja do Santo Sepulcro - Acredita-se que a Basílica do Santo Sepulcro foi erguida sobre Gólgota, ou Calvário, a colina onde Jesus foi crucificado, enterrado e, de acordo com a crença cristã, ressuscitou. Esta enorme basílica engloba as capelas ortodoxa grega, católica apostólica romana, armênia, cóptica e síria, que marcam os locais de vários eventos antes e após a morte de Jesus. O sepulcro, ou a tumba de Jesus, fica sob a maior cúpula da igreja.

Constantino I, o Grande, o primeiro imperador romano a praticar a religião cristã, autorizou a construção da primeira igreja do Santo Sepulcro e a consagrou em 335 d.C. De acordo com algumas narrativas, a mãe de Constantino, Helena, identificou o local durante uma peregrinação a Jerusalém. Segundo se alega, Helena também reconheceu vários outros locais sagrados cristãos, assim como a cruz na qual Jesus foi crucificado. A igreja original foi renovada várias vezes. Grande parte da estrutura atual data do tempo dos cruzados, que restauraram e reconstruíram a igreja. Ela foi consagrada em 1149.


Capela da Basilica - Santo Sepulcro Capela da Crucificação - A Capela da Crucificação (ortodoxa grega), na Basílica do Santo Sepulcro, é próxima do final da Via-crúcis, a rota tomada por Jesus do local de sua condenação até o local de sua execução. Ela é formada por locais reverenciados, conhecidos como estações. A Capela da Crucificação, uma das cinco estações dentro da Basílica do Santo Sepulcro, contém parte da pedra que, de acordo com a crença, marca a colina conhecida como Gólgota, ou Calvário, onde Jesus foi crucificado.

Diz-se que essa pedra, encerrada em uma caixa de vidro espesso, sustentou a cruz de Jesus. O local foi identificado pelos cristãos da antiguidade como o local da crucificação; o conhecimento deste local foi mantido verbalmente até que o imperador romano Constantino I, o Grande, construiu a primeira Igreja do Santo Sepulcro, no século IV. A capela é conhecida também como Capela da Exaltação.



Calvario de Gordon
Calvário de Gordon - Junto ao Túmulo do Jardim existe uma escarpa rochosa semelhante a uma caveira ­ com grutas no sítio dos olhos, do nariz e da boca. O general britânico Gordon pensou tratar-se do “Gólgota”, ou sítio da caveira (João 19:17), onde teve lugar a crucificação de Jesus. A descoberta de um túmulo nas imediações serviu para sustentar a identificação de Gordon.






Jardim de Getsêmani
Entrada do Túmulo do Jardim de Getsêmani - Segundo a Palavra, encontramos alguns tipos de túmulos :

1º) Abertura retangular, representado no Período do Primeiro Templo (Is 22:16).

2º) Fechado por uma pedra circular, representado no Período do Segundo Templo (Mc 15:46).

3º) É comum cavar-se túmulos em pedras como no tradicional Túmulo onde Jesus foi sepultado (Lc 24:1-9). A abertura conduz a uma sala com três mesas, onde o corpo era posto a decompor-se (Sl 139:8, 49:14), os ossos então eram ajuntados e depositados em um recipiente, contendo os restos mortais dos antepassados, nos dando a expressão, "reunidos aos seus ancestrais" (Gen 25:8, Lc 16:22).






Local provável do Sepulcro de Jesus, segundo historiadores independentes :


Dr. Craig em M. Wilkins e J.P. Moreland, editores, Jesus Under Fire ( Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1995 ), p. 149 ; M. Green - The Empty Cross of Jesus ( London : Hodder e Stoughton, 1984 ).

O Dr. Craig observou que "em nenhum lugar, nem mesmo na polêmica judaica, aparecem tradições conflitantes sobre o fato do túmulo se encontrar vazio".

Sobre a crucificação, Andreas Faber-Kaiser, editor da revista espanhola "Mundo Desconocido" e autor de "Jesus Viveu e Morreu na Cachemira", decidiu investigar por que há 1.900 anos se venera em Srinagar, capital da Cachemira, um túmulo chamado Rozabal (a "tumba do profeta") como sendo o túmulo de Jesus. Ele considera que a crucificação ocorreu numa sexta-feira, véspera do shabat judeu, o que obrigava a baixar o corpo de Jesus antes do cair da noite. De acordo com o calendário da época, o sábado começava na noite de sexta e, pelas leis judias, era proibido deixar suspenso na cruz um supliciado durante o dia sagrado do shabat.

Faber-Kaiser argumenta que o objetivo da crucificação não era a morte imediata, mas a lenta tortura, suportável por até quatro dias, principalmente por um homem jovem e saudável. Então, um supliciado que fosse baixado da cruz em tempo teria condições de sobreviver, se devidamente tratado. Para Faber-Kaiser, foi o que aconteceu com Jesus : Submetido a apenas algumas horas de tortura, ele foi retirado da cruz ainda vivo e, assistido por seus amigos e discípulos dentro da gruta de José de Arimatéia, recuperou-se e conseguiu fugir.

0 autor de "Jesus Viveu e Morreu na Cachemira" recorre a vários trechos da história cristã nos quais há indícios de que o martirizado ainda estava vivo ao descer da cruz. O Evangelho Segundo São Marcos diz que Pilatos, conhecedor de que um crucificado leva dias para morrer, estranhou quando lhe comunicaram que Jesus já havia morrido. Diz também que Pilatos feriu o corpo de Jesus com uma lança, para verificar se estava de fato morto, e embora ele não tenha reagido, da ferida jorrou um "sangue abundante", o que não acontece a um corpo sem vida. O Evangelho Segundo São João faz notar que a tumba de José de Arimatéia não foi cheia de terra, como era costume entre os judeus, mas apenas fechada com uma pedra, o que deixava em seu interior espaço suficiente para respirar.


Santuário em Srinagar Santuário em Srinagar - Jesus Cristo teria sobrevivido à crucificação ? Conforme crença de populações que vivem na região do lago Nagin, próximo a Srinagar, capital da Caxemira, foi nesse local que ele passou seus últimos dias. Casado e com filhos, morreu muito velho, deixando uma descendência que ali vive até hoje...

Sexta-feira da paixão, dia em que Jesus foi crucificado e morreu na cruz. Morreu ? Para alguns isto não aconteceu. Estas correntes de pensamento afirmam que o Mestre estava vivo quando o desceram da cruz, foi curado das feridas (talvez pelos essênios), e ainda ensinou, em relativo anonimato, até a idade avançada.

Uma das versões derivadas desta corrente de pensamento é a contada nas montanhas do Norte da Índia, que diz que ele viveu até a velhice na Caxemira, chegando a se casar e a ter filhos.

A cidade de Srinagar, nesta região indiana, abriga uma das descobertas arqueológicas mais preciosas e controvertidas do mundo. Em frente ao cemitério muçulmano, no centro da cidade, há um prédio retangular isolado, que ostenta uma placa com os dizeres : Rauzabal (túmulo de um profeta). Do lado de dentro, numa placa de madeira entalhada, a inscrição "tumba de Yuz Asaf" indica a câmara que contém uma simples sepultura de pedra, reconhecida como monumento santo por um documento público datado de 1766.

O texto fornece alguns detalhes sobre o enigmático ocupante da tumba : "No reino do rajá Gopadatta (...) chegou um homem chamado Yuz Asaf. Ele era um príncipe real e renunciou a todos os direitos mundanos, tornando-se legislador. Passava os dias e as noites rezando a Deus e longos períodos em solitários meditação (...). Pregou a existência de um único Deus, até que a morte o dominou e ele morreu."

Parece um epitáfio para alguém que viveu, ensinou e morreu na Caxemira, mas esse santo, de acordo com a tradição local, não é outro senão o próprio Cristo (que pertencia a casa e família do rei Davi e portanto, de certo modo, era um príncipe real.)

A afirmação de que Jesus morreu velho em Caxemira é sustentada não só pelos guardiões hereditários do túmulo em Srinagar, mas pelos adeptos (centenas de milhares) da seita muçulmana ahmaddiya. Esses crentes e vários estudiosos que simpatizam com sua causa reuniram interessantes coleções de dados e fragmentos de informações históricas provenientes do Irã. Afeganistão, Paquistão e Índia. Com esse material, acreditam que podem escrever o capítulo final da vida de Cristo, desconhecido por completo pelos historiadores ocidentais não iniciados no esoterismo.

Depois de seus últimos atos descritos no Novo Testamento, Jesus - segundo os adeptos da seita ahmaddiya - deixou a Palestina para escapar a jurisdição romana e a possibilidade de ser novamente supliciado. Tomou a estrada para o norte, através de Damasco - ocasião da conversão de Paulo, a fim de buscar refúgio junto as comunidades judaicas espalhadas no oriente. Acompanhado por Maria, sua mãe, atravessou os atuais Iraque, Irã e Afeganistão, indo até a Índia, por onde vagou pregando o monoteísmo e a piedade. No oriente, assumiu o nome de Yuz Asaf, que em persa, significa líder dos curadas de feridas.

Segundo alguns ensinamento, Yuz Asaf viajava para Caxemira via Paquistão, quando sua mãe, já idosa, faleceu, sendo por ele mesmo enterrada na cidade de Murree, 50 quilômetros a noroeste da atual Rawalpindi. Outras fontes afirmam que ele viajou e ensinou pelo Ceilão (atual Sri Lanka), antes de chegar a Caxemira, onde viveu seus últimos dias. Foi enterrado por um discípulo em Srinagar, e até hoje se venera seu túmulo como um lugar sagrado.



Aspectos Médicos da Crucificação de Jesus Cristo :

https://www.geocities.ws/maisquevencedor_mario/mortedejesus.html

https://marislenerodrigues.wordpress.com

https://pt.wikipedia.org/wiki/Crucificação_de_Jesus

https://www.hermeneutica.com/estudos/crucificacao.html





Pesquisas em outros Sites sobre o Túmulo Vazio de Jesus :


Christianity Today Magazine
https://www.christianitytoday.com/ct/2002/010/30.14.html

Amazon Prime
https://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-/0895819465/103-1886358-2039034?v=glance

Wikipedia - The Free Encyclopedia
https://en.wikipedia.org/wiki/Yuz_Asaf



Comentários obtidos em Fóruns de Debates :

* Ao narrar os acontecimentos do dia da ressurreição, João (20,4-7) relata que os panos de linho estavam no chão e o sudário que cobria a cabeça de Jesus estava enrolado num lugar à parte. Ora, isso nos mostra que o sudário é uma peça que se usava para cobrir a cabeça do morto, não o corpo inteiro, como nos apresentam. No caso da ressurreição de Lázaro, João (11,43-44) nos informa que ele saiu do sepulcro com os pés e mãos enfaixados e com o rosto recoberto com um sudário, coincidindo, portanto, com o que realmente era.

Então, Jesus, ao ressuscitar, preocupou-se com o pano que encobria seu rosto, dobrou e o colocou num canto ? Por que não transpassou a pedra, já que o fez nas paredes de tijolos onde se encontravam os apóstolos ???




* Mas que coincidência !!!

Sábado ( 15.01.05 ), no super cine, passou o filme "The Body", ( Antonio Bandeiras como protagonista ) onde uma arqueóloga achou o que seriam os restos do provável corpo de Cristo, o que resultou na ira do Vaticano. Se tal fato fosse comprovado ( desmistificando a ressurreição corporal de Jesus ) , a Igreja e seus dogmas iriam para o espaço !!!

E no filme, mostram que o Túmulo cedido por José de Arimatéia tinha duas câmaras, com uma parede impedindo a entrada em outra câmara onde ser encontrava os restos mortais de um homem que tinha sinais de oxidação ferruginosa nas mãos e pés. Na 1ª câmara, é claro, não havia nada, daí a conclusão NA ÉPOCA que Jesus havia ressuscitado de corpo e tudo. Boa sacada do autor, não ?

É claro que foi uma ficção. Mas se tal fato acontecesse mesmo, ou seja, encontrassem restos de um corpo que, após estudos pudessem comprovar que fosse de Cristo, imaginem o estrago que isso iria causar na maioria das religiões ditas "Cristãs" !!!!




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