REPORTAGEM DA REVISTA VEJA DE MAIO DE 2005 - AUMENTA A CRENÇA NAS VIDAS SUCESSIVAS.


Os Vivos e as outras Vidas


É possível que a existência humana, tão complexa e rica, se dissolva quando o coração para ? Com uma resposta prática para essa questão crucial e a promessa de comunicação direta com os mortos, o Espiritismo tornou-se a religião – ou, pelo menos, a segunda opção religiosa – de 40 milhões de Brasileiros.

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Gabriela Carelli, Editora




O homem passa boa parte do tempo projetando o futuro. Descobrir o mundo, aprender novas lições, apaixonar-se, gerar e criar filhos, perseguir objetivos, aspirar à felicidade. Tudo isso compõe um ritual de celebração da vida e torna tão rica a aventura humana que uma reflexão crucial se impõe: é possível que a existência, tão complexa, se dissolva feito fumaça assim que o coração e o cérebro param de funcionar? Desde tempos imemoriais o homem se recusa a acreditar nessa fatalidade. Todas as religiões, sem exceção, enxergam na morte o início de outro tipo de existência, que começaria pela sobrevivência de uma parte da essência humana – chame-se a ela de alma, espírito ou qualquer outro nome. A crença na vida após a morte é universal. Os brasileiros, claro, não são exceção. Entre nós, talvez mais do que entre outros povos, não apenas se crê na eternidade da alma, mas se dá como certo que a reencarnação e a comunicação com os mortos são possíveis.

Há nisso um sincretismo religioso tipicamente brasileiro. De acordo com o IBGE, 72% dos brasileiros declaram-se católicos, e a doutrina da Igreja Católica não concebe a comunicação direta entre mortos e vivos. Pelo menos não entre mortais comuns e mortos idem. A comunicação entre santos e mortais é admitida pela doutrina católica. Mas apenas quando ocorre um milagre. Coisa rara, como se sabe. Na prática, boa parte desse contingente católico também dirige sua fé ou sofre a influência de outro credo que cresce no Brasil : o Espiritismo. Segundo essa doutrina, codificada em 1857, na França, por Allan Kardec – pseudônimo do pedagogo Hippolyte Léon Denizard Rivail –, a alma de todo ser humano morto reencarna tantas vezes quantas forem necessárias para que, devido às boas ações, ela se purifique. Quando atinge o patamar mais alto, torna-se um espírito puro, livre de imperfeições, e não mais retorna ao corpo físico. O Espiritismo também crê que, com algum treino, qualquer pessoa pode se comunicar com os mortos. A questão é : Para que fazer isso ? Há várias respostas possíveis. A primeira é receber conselhos e orientação daqueles que já superaram os constrangimentos da existência corpórea. A segunda diz respeito à dor humana. Imagine uma mãe que chora a perda de um filho. Pode haver mais conforto que um contato espiritual, no qual ele lhe assegura que passa bem na vida póstuma ?

No princípio era o medo. E o medo se fez crença. Para o sociólogo alemão Max Weber (1864-1920) essa seria a maneira mais simples de explicar o surgimento das religiões nas sociedades humanas. Por temor à fome, aos perigos e à morte, em determinada fase de sua evolução cultural, a humanidade apegou-se ao fervor religioso. Com ele veio a crença na vida eterna e no renascimento da alma e até do corpo físico em uma ou sucessivas existências. Veio também a ideia de que é possível a comunicação entre vivos e mortos. De uma maneira ou de outra, as convicções acima estão presentes em quase todas as religiões, mesmo nas que renegam essas facetas. Quando um católico reza para um santo de sua devoção ou quando, em caso de milagre, uma figura sagrada lhe aparece em carne e osso ou em forma etérea, está se dando uma espécie de comunicação entre vivos e mortos. Os Budistas negam a existência de uma alma substantiva, mas acreditam na transmigração do carma – conjunto das ações dos homens e suas consequências – em algo que só pode ser definido como espírito.

O Brasil sobressai nas estatísticas mundiais como a pátria do Espiritismo de inspiração kardecista – nome que deriva do francês Allan Kardec, estudioso positivista do fim do século XIX que produziu uma versão cientificista dos fenômenos religiosos focados na vida depois da morte. Segundo a FEB, mais de 40 milhões de pessoas seguem a doutrina de Allan Kardec no Brasil. Apenas 2% dos brasileiros se dizem Espíritas nos censos oficiais. A imensa maioria simplesmente acrescenta, sem drama de consciência, os ensinamentos de Kardec aos das religiões que professam oficialmente. Funcionam no país 10.000 Sociedades Espíritas. Eles eram apenas 3 000 no começo dos anos 90. Duzentas editoras publicam somente livros voltados para a Comunidade Espírita. Já foram vendidos 22 milhões de exemplares de sete livros escritos por Allan Kardec no Brasil.

A razão do sucesso é a mesma que alavanca esse tipo de crença em todo o mundo – e alavancou no passado: a rejeição da ideia de que o sofrimento, o som e a fúria sem significado da vida humana possam ser totalmente em vão.

"O Espiritismo conforta seus seguidores porque oferece explicações para todas as mazelas da vida e coloca o sofrimento como uma forma de purificação da alma", diz Antonio Flávio Pierucci, sociólogo especialista em religiões da Universidade de São Paulo. O Espiritismo é mais direto, mas oferece um produto bastante similar ao das demais religiões. Todas prometem um mundo melhor além-túmulo, em geral em contato próximo com o esplendor do Divino. O que o Espiritismo tem de próprio, ainda que não seja um monopólio seu, é o fato de acenar com a certeza de que, no futuro, haverá outras vidas, quantas forem necessárias, para tirar as manchas da alma. "A doutrina católica não ensina aos fiéis como lidar com a dor que os mortos deixam nos vivos nem explica as injustiças da vida. O sucesso do Espiritismo deriva justamente dessa capacidade", diz o frei Luiz Carlos Susin, professor de teologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

A crença maciça na reencarnação e na comunicação com os mortos não é um privilégio brasileiro. Uma pesquisa recente mostrou que 51% dos americanos acreditam em espíritos e 27% creem em reencarnação. O que nos diferencia é a respeitabilidade alcançada por essas crenças na sociedade brasileira e as dimensões do Espiritismo no País.

Nos Estados Unidos, os negros e os índios cultivavam práticas semelhantes, mas elas foram perseguidas até a extinção pelos protestantes – para eles, o conceito de encarnação era coisa do diabo, não de espíritos.

Conclui Ceres Medina, antropóloga da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo : "Quando as ideias de Allan Kardec chegaram ao Brasil, pelas mãos da elite que costumava estudar na França, foram assimiladas facilmente porque o brasileiro já convivia com as práticas espiritualistas".




"O Espiritismo não consola, explica as desgraças da vida"

- Lily Marinho


Lily Marinho, Viúva de Roberto Irineu Marinho, Ex-Presidente das Organizações Globo.



A Sra. Lily Marinho, viúva do fundador das Organizações Globo, Roberto Marinho, é respeitada entre os Espíritas pelo seu trabalho de promoção da Doutrina. Em 2008 recebeu a comenda Allan Kardec pelos seus préstimos trabalhos na promoção do Espiritismo, da Academia Espírita de Letras, de Goiás, em sessão solene, na Assembléia Legislativa do Estado.

Todas as noites Lily Marinho, segue um ritual: enche um copo de água e o coloca ao lado do retrato do marido, na cabeceira da cama. De manhã, joga fora a água. "Dizem que tudo de ruim fica concentrado ali", diz Lily, que é católica, mas desde que o filho Horácio morreu, em 1966, encontrou conforto no Espiritismo. Leu Allan Kardec, foi a Sociedades Espíritas, visitou Chico Xavier e chegou a ter uma visão. "Eu estava em Paris quando vi Horácio, vestido de branco, segurando uma criança. Entendi que era um recado dele para eu adotar um menino", conta. Sete meses depois da morte do filho ela adotou um garoto, João Baptista. Lily afirma ter encarado a morte de Roberto de forma mais tranquila e que sente a presença dele pela casa. Aos 84 anos, ela não tem o hábito de ir à missa (apesar de ter providenciado celebrações em memória do filho numa igreja de Milão), garante que não teme a morte e acredita em reencarnação. Diz Lily: "O Espiritismo não é um consolo. É uma explicação para as desgraças da vida".




Ex-jogadora da Seleção Brasileira de Basquete, Maria Paula Gonçalves da Silva, a Magic Paula, de 43 anos, é Espírita desde 1992. Conheceu a Doutrina em 1983, quando se submeteu a uma cirurgia espiritual, que sanou uma lesão grave que tinha no joelho. Em 1999, passou por uma experiência marcante. Durante uma sessão de massagem, a profissional que a atendia passou mal e saiu da sala. "Quando ela voltou tinha nas mãos uma carta psicografada com uma mensagem do meu Pai", diz Paula. "Eu me senti culpada quando ele morreu. A carta era sobre essa culpa. Mudou minha vida."


Com reportagem de Tiago Cordeiro e Thereza Venturoli.



Após o lançamento dessa Revista, um elemento chamado Turatti passou a divulgar o que o Padre Quevedo teria dito sobre essa Reportagem. Para melhor analisar os disparates fielmente COPIADOS DO SITE do sr. Quevedo ( e não da Revista Veja, como o sr. Turatti quis deixar transparecer ), vamos apenas analisar alguns segmentos ( Quotados a seguir, e em vermelho ) que ilustram bem duas hipóteses : Ou o padre Quevedo ignora completamente os Postulados mais elementares do Espiritismo ( pouco provável ) ou então ele, sabendo da verdade que regem alguns princípios da Doutrina Espírita, escamoteia e usa de sofismas ardilosamente preparados ( muito provável ), e tudo para tentar, eu disse tentar, denegrir algo que realmente lhe tira o sono. Vamos à analise :



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"A alma humana seria uma amalgama de milhares de personalidades, até inimigas dos pais, inclusive as mais perversas?!"


Tal proposição já começa com uma incerteza, um condicional "seria".... Se ele não tem certeza, por que se aventura a falar um descalabro desses ? A alma humana, sr. Quevedo e seu gnomo de plantão, não seria um amálgama, simplesmente porque não é.

À medida que a alma se eleva, vai acumulando saber e virtude. A rapidez com que vamos adquirindo tal evolução, contudo, varia de espírito para espírito, desde que cada um utilize o seu livre-arbítrio para traçar o seu próprio caminho. Ocorre que, por vezes, o ser humano desvirtua-se do caminho do bem e assim necessitará de voltar em outra vida nas condições propícias ao aprimoramento moral de seu espírito.

Antes do corpo, havia apenas a centelha divina. Somente após sua primeira experiência como encarnado, o espírito inicia seu caminho em direção ao aperfeiçoamento.

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"Se “todos nascemos para pagar os pecados de vidas anteriores”, um bebê, especialmente se doente ou pobre, teria o “espírito” de um canalha?!"


Já começa com uma suposição "Se". Se ??? Mais uma hipótese de quem não tem certeza do que fala. Não nascemos (ou renascemos) exclusivamente para pagar pecados. Pelo contrário, estamos aqui, acima de tudo, para aprender. A vida é uma escola, não uma prisão. Os sofrimentos que nela experimentamos são consequência de decisões mal tomadas e tem por objetivo nos mostrar que há algo errado e que precisamos corrigir isso. A dor não tem finalidade punitiva mas sim ilustrativa, de ensino. Obviamente ninguém quer sofrer e daí a eficácia da dor em nos impulsionar para o progresso. Suportar sim, mas não nos acomodarmos.

Uma nova vida significa uma nova oportunidade concedida àqueles que falharam no seu processo evolutivo, em uma vida anterior. Em algumas passagens do Livro dos Espíritos, observamos o termo castigo, porém o sentido da palavra exprime o reconhecimento do erro e aprimoramento do caráter. O renascimento físico significa, acima de tudo, a expressão da bondade de Deus que nos propicia uma nova oportunidade de regeneração e não exclusivamente um castigo ou punição, como querem “entender” certos reverendos e seus asseclas que aplaudem qualquer coisa que se joga no ar, mesmo que sejam barbaridades.

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"Os espíritas, repetindo Allan Kardec com referência aos bebês, dizem que “Deus lhes dá esse ar de inocência para que os pais não fiquem estarrecidos perante um ‘espírito’ perverso”. Então, além de tantos outros, ainda o disparate de que Deus seria um grande mentiroso!"


Não sr. Quevedo. Deus é misericordioso diante da ignorância humana. Deus é soberanamente Justo e Bom mesmo para com seus filhos mais ignóbeis.

A carne é uma escola onde interagimos com outros seres humanos e com todo o ambiente que nos força a trabalhar em prol de nosso próprio sustento e, conforme evoluímos, aprendemos que é mais fácil sobreviver em conjunto e finalmente percebemos que nos ajudando uns aos outros fica tudo ainda mais fácil. Assim, do interesse, surge a fraternidade e a caridade que, exercitadas vida após vida, tornam-se hábitos e o que antes fazíamos por necessidade, acaba tornando-se um prazer. Fazer o bem pelo bem em si. No início éramos simples e ignorantes, sem nossa plena capacidade de raciocínio e nem mesmo capacidade sentimental. A volta do Espírito à carne é, antes de tudo, uma nova oportunidade de reabilitação perante Deus e os homens. É claro que o corpo é uma dádiva divina e sem ele não teríamos a oportunidade de evoluirmos.

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"A madre Teresa de Calcutá e todos os que trabalham em hospitais, orfanatos etc. seriam malfeitores porque não deixariam cumprir o “carma” dos pobres, dos doentes, dos desamparados..."


A afirmação acima é tão ascosa, repugnante que nem merecia resposta. Talvez tivesse sentido para aquele que nunca leu "O Livro dos Espíritos". Mas para o Quevedo, que certamente o leu para melhor combatê-lo, esse fato comprova a magnitude de sua má-fé, ao dizer isso em seu site. Basta uma simples leitura no referido Livro, e mais essa falácia do Quevedo é emplodida sonoramente :

Cap V - Dever-se-á pôr termo às provas do próximo ?

27.
Deve alguém por termo às provas do seu próximo quando o possa, ou deve, para respeitar os desígnios de Deus, deixar que sigam seu curso ?

R - "Já vos temos dito e repetido muitíssimas vezes que estais nessa Terra de expiação para concluirdes as vossas provas e que tudo que vos sucede é consequência das vossas existências anteriores. Esse pensamento, porém, provoca em certas pessoas reflexões que devem ser combatidas, devido aos funestos efeitos que poderiam determinar.

Pensam alguns que, estando-se na Terra para expiar, cumpre que as provas sigam seu curso. Outros há, mesmo, que vão até ao ponto de julgar que, não só nada devem fazer para as atenuar, mas que, ao contrário, devem contribuir para que elas sejam mais proveitosas, tornando-as mais vivas. Grande erro. É certo que as vossas provas têm de seguir o curso que lhes traçou Deus ; dar-se-á, porém, conheçais esse curso ? Sabeis até onde têm elas de ir e se o vosso Pai misericordioso não terá dito ao sofrimento de tal ou tal dos vossos irmãos : "Não irás mais longe ?" Sabeis se a Providência não vos escolheu, não como instrumento de suplício para agravar os sofrimentos do culpado, mas como o bálsamo da consolação para fazer cicatrizar as chagas que a sua justiça abrira ? Não digais, pois, quando virdes atingido um dos vossos irmãos : " É a justiça de Deus, importa que siga o seu curso." Dizei antes :

Vejamos que meios o Pai misericordioso me pôs ao alcance para suavizar o sofrimento do meu irmão. Vejamos se as minhas consolações morais, o meu amparo material ou meus conselhos poderão ajudá-lo a vencer essa prova com mais energia, paciência e resignação. Vejamos mesmo se Deus não me pôs nas mãos os meios de fazer que cesse esse sofrimento ; se não me deu a mim, também como prova, como expiação talvez, deter o mal e substituí-lo pela paz."

Ajudai-vos, pois, sempre, mutuamente, nas vossas respectivas provações e nunca vos considereis instrumentos de tortura. Contra essa ideia deve revoltar-se todo homem de coração, principalmente todo espírita, porquanto este, melhor do que qualquer outro, deve compreender a extensão infinita da bondade de Deus. Deve o espírita estar compenetrado de que a sua vida toda tem de ser um ato de amor e de devotamento; que, faça ele o que fizer para se opor às decisões do Senhor, estas se cumprirão. Pode, portanto, sem receio, empregar todos os esforços por atenuar o amargor da expiação, certo, porém, de que só a Deus cabe detê-la ou prolongá-la, conforme julgar conveniente.

Não haveria imenso orgulho, da parte do homem, em se considerar no direito de, por assim dizer, revirar a arma dentro da ferida? De aumentar a dose do veneno nas vísceras daquele que está sofrendo, sob o pretexto de que tal é a sua expiação? Oh! considerai-vos sempre como instrumento para fazê-la cessar. Resumindo: todos estais na Terra para expiar; mas, todos, sem exceção, deveis esforçar-vos por abrandar a expiação dos vossos semelhantes, de acordo com a lei de amor e caridade."




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Além disso, o mais interessante é que a dupla "mestre e aluno", não citam Chico Xavier, que foi, em vida, um dos que mais ajudou os desvalidos ( Turatti e Quevedo sabem perfeitamente disso ). E assim, se a repugnante argumentação em vermelho acima estivesse correta, o próprio Chico Xavier, que foi o maior representante do Espiritismo no Brasil, estaria infringindo as normas da própria Doutrina Espírita, o que seria o cúmulo do absurdo ! Portanto, a teoria dessa "dupla" se consagra em uma estupidez à toda prova.

Como se vê, é contradição atrás de contradição ...




      

Lily Marinho, Esposa do falecido Roberto Irineu Marinho, ex-Presidente das Organizações Globo : Conforto no Espiritismo. Revista Veja, de 11 de maio de 2005.

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"A imensa ignorância dos reencarnacionistas chega ao paroxismo de considerar “destino” as imprudências, acidentes, erros, mau uso da liberdade, leis da hereditariedade..."


Eu diria, da mesma forma que, a descomunal ignorância dos detratores da Reencarnação chega a esse ponto de usar a palavra "destino" para justificar a sua ânsia de atacar aquilo que desconhece. Se temos o livre-arbítrio para fazer o bem ou o mal, o destino só existe na cabeça de pessoas perturbadas e que ganham notoriedade quando acreditam estar convencendo incautos, com uma retórica frágil e podre. Temos todo o direito e dever de mudar nossos caminhos tortos pela escolha do caminho do bem. Nada nos impede a não ser nosso comodismo em teimar no erro. Basta a vontade sincera e o trabalho produtivo no bem e muda-se uma vida, que só está “destinada” a qualquer coisa quando se admite o pressuposto da inércia.

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"O cúmulo: Jesus Cristo, os mártires, os heróis... teriam espíritos de malfeitores?! E (para os espíritas): Chico Xavier foi doente a vida toda; tinha, portanto, um espírito grandemente perverso? Etc., etc.: Tudo absurdo. Como concluíram os melhores especialistas: “A doutrina da reencarnação é a maior idiotice que a imbecilidade humana conseguiu imaginar”. Sem fanatismo ou lavagem cerebral, só um imbecil absoluto pode acreditar na reencarnação."


Jesus Cristo e os mártires e heróis em geral, vieram em missão redentora, ou o sr. Já esqueceu que Cristo é, dentre inúmeras qualidades, um Redentor ? Eles, e principalmente Cristo, não vieram para resgatar absolutamente nada, pois sua missão aqui foi outra.

Absurdo é uma tese descabida e sem a menor estrutura que a sustente. Concordo : A maior idiotice reside na imbecilidade humana, mas na imbecilidade humana que insiste em ocupam seu tempo tentando denegrir a Religião alheia, esquecendo-se que o tempo que perderam para escrever suas sandices, poderia ser melhor aproveitado ajudando um desvalido morria de fome muito perto da suas Igrejas, amparando uma criança que estava na faixa de travessia diante de carros pedindo esmolas. Ah, mas com isso, a imbecilidade humana não se preocupa, ainda mais se essa imbecilidade for absoluta e tiver origem eclesial espanhola.

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"O catolicismo ensina que cada qual terá a purificação (purgatório), o prêmio (céu) e o castigo (inferno) segundo seus próprios merecimentos; não outra pessoa e sem saber o porquê, como seria no absurdo da reencarnação."


O catolicismo pode ensinar o que bem entender. Inclusive se basear em clerezias, simulações, ritos e Dogmas ( verdadeiros cadeados do raciocínio ) que não admitem contestação, os quais tiveram seus fundamentos na quintessência da teologia : "Credo quia absurdum", ou seja, "Acredito mesmo que seja absurdo", princípio, ainda adotado nos dias de hoje por algumas religiões, que se limita a ensinar que a fé, para crer, não necessita de compreender ( Tertuliano, 155-220 d.C, apologista Cristão ).

E o catolicismo também ensina a existência de diabos, demônios, etc, os quais, esse padre rejeita ! Se o Quevedo quisesse ostentar o “status” de padre, deveria se submeter ao que diz sua Igreja e acreditar cegamente nessas entidades do mal, conforme preceitua os "Infalíveis do Vaticano". Com esse comportamento, ele só mostra a sua incoerência e contradição, o que já nos dá uma mostra do tipo de crítico que ele é e que se arroga a censurar algo de que ouviu falar, de maneira infantil e ridícula.

Não sabemos o porquê do sofrimento ? Bem, segundo o reverendo, seria porque Deus permite o sofrimento para colaborarmos com Jesus Cristo na Redenção do mundo. Claro, Deus escolhe a esmo alguns, coloca-os numa cadeira de rodas, ou lhes tira a visão para o resto da vida e assim a humanidade colabora para a redenção do mundo.

Muito bem, das duas uma : Ou a quantidade de pessoas escolhidas para sofrerem é insuficiente, pois o mundo em muito pouco está sendo redimido ou então o Deus do Quevedo não escolheu as pessoas certas para sofrerem e salvarem o mundo ! Ora, Jesus bem disse : A cada um segundo suas Obras. Isso já diz tudo.

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"A Parapsicologia nasceu precisamente para estudar essa pretensão dos espíritas. Acabaram com ela. Muitíssimos argumentos. Por brevidade apresento só um: A Parapsicologia demonstrou a existência da faculdade PG (as primeiras letras gregas de Psico-Gnose, conhecimento psíquico), que o povo costuma unificar no termo telepatia. Mas é sempre conhecimento de vivos sobre vivos e no âmbito da Terra."


O Quevedo diz : “A Parapsicologia... ” Dá vontade de perguntar : “A Parapsicologia de quem ??? Cara-Pálida ??? Existem Parapsicólogos e Instituições de Parapsicologia RESPEITADAS ( Será que o reverendo sabe o que é ser respeitado mundialmente por defender uma postura científica ? ), os quais são FRONTALMENTE CONTRÁRIOS às teorias parapsicológica e tupiniquins do Quevedo. Mas ele e seu gnomo predileto insistem em não tomar conhecimento disso...

Já citei aqui, neste Site, AS MAIS RESPEITADAS Entidades Parapsicológicas DO MUNDO, as Societies for Psichical Research, Britânica e Americana :

Inglaterra - S.P.R ( Society for Psichical Research ) :
https://www.spr.ac.uk

Estados Unidos - A.S.P.R. ( American Society for Psichical Research ) :
https://www.aspr.com


E nunca é demais repetir uma linha de estudos dessas Entidades :

Fonte : https://www.spr.ac.uk/expcms/index.php?section=50


Original da Página : " The principal areas of study of psychical research concern exchanges between minds, or between minds and the environment, which are not dealt with by current, orthodox science. This is a large area, incorporating such topics as extrasensory perception (telepathy, clairvoyance, precognition and retrocognition), psychokinesis (paranormal effects on physical objects, including poltergeist phenomena), near-death and out-of-the-body experiences, apparitions, hauntings, hypnotic regression and paranormal healing. One of the Society's aims has been to examine the question of whether we survive bodily death, by evaluating the evidence provided by Mediumship, apparitions of the dead and Reincarnation studies."

Tradução : "As principais áreas de Estudo das Pesquisas Psíquicas têm interesse no intercâmbio entre as mentes, ou entre mentes e o meio ambiente, as quais não são tratadas, atualmente, pela Ciência ortodoxa. Esta é uma grande área, incorporando tais tópicos como a percepção extrassensorial ( Telepatia ; Clarividência - visão sem ser pelos órgãos visuais ; Precognição - Premonição ou conhecimento de algo antes de ter acontecido ; Retrocognição - Percepção de acontecimentos passados ), Psicocinese ( Efeitos paranormais em objetos físicos, incluindo o fenômeno de Poltergeist – Espírito perturbador ), experiências próximas da morte ou fora do corpo, aparições, obsessões, regressão hipnótica e curas paranormais. Uma dos objetivos da Sociedade tem sido examinar a questão se nós sobrevivemos à morte corpórea, avaliando a evidência fornecida pelos Médiuns, aparições de (pessoas) mortas e o Estudo da Reencarnação. ( Destaques nossos ).


Para obtenção das análises e estudos de casos de manifestações Espíritas e Reencarnação, como os citados acima, sugiro o link a seguir, mais específico da S.P.R. Em alguns casos, é necessário adquirir os "Journals and Proceedings".

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"Allan Kardec e a sarta dos seus seguidores afirmam que “ao reencarnar se esquece o que aconteceu em outras vidas, mas que, após a desencarnação, se recuperam todos aqueles conhecimentos anteriores”. Então, adivinhem alguma coisa que os vivos não saibam dentro do prazo existencial. Perguntem a algum desencarnado daquelas épocas! Podem reunir todos os médiuns do Brasil... E sempre na Terra. Allan Kardec, Leão Denis etc., “para convencer aos céticos”, e o repetia ingenuamente Chico Xavier, afirmaram, como se fosse comunicação dos “espíritos” dos mortos, que “Marte não tem nenhum satélite e que Júpiter tem dois” (...)E muitos outros erros descomunais. Nunca os pretendidos “espíritos” mostraram saber mais que os vivos na Terra e no prazo existencial (...)”: Afastemos todas as pessoas a mais de 50 metros, depois de haver colocado máquinas de filmar e de gravar automáticas, olhemos com binóculos..."


De onde ele tirou isso ??? A recuperação da memória de vidas anteriores não se dá de imediato e nem todos têm capacidade de absorver toda a série de acontecimentos que lhes sucederam durante centenas de vindas à terra. As condições morais de cada um vai definir o que lhe será permitido saber, pois muitos não suportariam, por exemplo, tomar conhecimento de que já foram ajudantes de Torquemada, um inquisitor da Idade Média que assassinava, com requintes de crueldade, aqueles que não se submetessem às imposições da Igreja católica.Engraçado é que o padre Quevedo sabe muito ver os defeito nas outras religiões, mas se esquece desse “pequenino” detalhe do que foi a “Santa” Inquisição, promovida por sua “santíssima Igreja".

Mas que amnésia repentina e conveniente desse santo padre ! Por que ele também não cita que Galileu quase foi queimado vivo por discordar da sua “santa” igreja católica, quando os clérigos repudiavam o Heliocentrismo e afirmavam que a terra era o centro do sistema planetário, e que o sol era que girava em torno do nosso planeta ??? Quer erro mais descomunal do que esse ???

Quanto ao prazo existencial, veja o que diz Wellington Zangari, um dos mais isentos e respeitados Parapsicólogos desse País :

“Alguns parapsicólogos, sobretudo de tendência católica, alegam já conhecer os limites de ESP e de PK ( na verdade da telergia ). A primeira seria regida pelo "prazo existencial", ou seja, limitada a cerca de dois séculos, uma geração ao passado e outra para o futuro. Além disso, não agiria fora do globo terrestre. A ação extra-motora, explicada por esses como sendo resultante da emanação da telergia (uma espécie de "energia" humana), teria uma abrangência de atuação de mais ou menos 50 metros! No entanto, NÃO existem dados empíricos científicos para a existência de tais limites ! NENHUMA instituição parapsicológica respeitada e NENHUM(A) parapsicólogo(a) reconhecido(a) aceitam a existência do tal "prazo existencial".

Penso que exista um interesse bastante claro para se postular a existência do "prazo existencial" : Possuir a chave para afirmar o que é humano e o que não o é, e assim, desacreditar, em nome da "ciência", a todos quanto pensem diferentemente. Alguém que detenha tal chave pode dizer o que é fenômeno humano e o que é o verdadeiro "milagre"! Quem afirma a existência do "prazo existencial" não apresenta qualquer dado empírico aceito amplamente pela comunidade parapsicológica internacional. ”.


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"Chico Xavier só psicografava em português! Um “espírito” que não soubesse português não tinha chance com o “Papa” do espiritismo brasileiro (Menos um truque claríssimo em que psicografou umas alíneas em inglês com letras como se fossem em espelho). Dizia que seu principal “espírito” guia era Emmanuel, senador romano do tempo de Cristo."


Flagrante mentira ! O saudoso Chico Xavier recebia mensagens em Inglês escritas de trás para frente e só com espelhos os pesquisadores conseguiam entender a mensagem. Vejam o que foi Publicado numa Revista de circulação regional, no interior de São Paulo, a BigBiz :

“A psicografia em Chico Xavier atinge níveis de qualidade inigualáveis. Cientistas e parapsicólogos estudam suas obras. Chico dá demonstrações do nível incomparável ao escrever perante mais de duzentas pessoas, em Campos, Estado do Rio de Janeiro, mensagens em línguas mortas, ou então em inglês clássico, mas de trás para frente, levando as pessoas presentes a usar um espelho para a leitura do texto. A velocidade de sua mão era espantosa. E Chico, pouco tempo depois, acaba psicografando textos diferentes, com as duas mãos, ao mesmo tempo, fenômeno até hoje não realizado por nenhum outro médium."

Outra Fonte : https://www.abrade.com.br/site/

" Chico Xavier surpreende cientistas da Escola Politécnica de São Paulo, ao psicografar uma mensagem Em inglês de trás para frente,obrigando o uso de um espelho para ser lida. O papel e o lápis, para não deixar suspeição, foram cedidos pelo Dr. C. G. Shalders."

O Dr. Shalders, além de lente da Escola Politécnica de São Paulo, foi distinguido com o título de Doutor "Honoris Causa" e de "Professor Emérito" da USP.


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"Sarta de disparates. A palavra Emmánuel, com acento tônico na letra A, não existe. É Emmanuél, Manuél, Gabriél... com o acento tônico na letra E. Emmanuel significa Deus conosco: é um nome cristão com referência a Jesus Cristo. Ora, no tempo de Cristo o cristianismo não tinha chegado a Roma, nenhum senador romano podia chamar-se Emmanuel"


Ou o que está acima é uma “sarta” de disparates ou é uma “sarta” de má-fé, pois o próprio quevedo já tinha admitido que o nome "Emmanuel" não era adotado na época da roma antiga e sim "Públius Lentulos", o senador romano que, depois de muitas vidas aqui na terra, passou à pátria espiritual e recebeu a missão de ser o mentor de Chico Xavier. E isso está no site dele. Por que o gnomo de plantão só reproduziu uma parte do que o seu mestre lhe mandou ? Isso lembra a minha infância : “Faremos tudo o que o seu mestre mandar ...”

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"O espiritismo nega todo o catolicismo: a divindade e a messianidade de Cristo, a Redenção, o perdão dos pecados, a Eucaristia, a Ressurreição, o Papado etc. O espiritismo é, essencialmente, anti-católico. Os líderes do Espiritismo ao fazerem propaganda do espiritismo-cristão pretendem simplesmente enganar o povo por sem-vergonhice, ou fanatismo absurdo."


O Espiritismo nega a messianidade de Cristo ??? o Perdão ?? O Espiritismo pode ser anti-católico quanto à fé cega e à aceitação de dogmas que são os verdadeiros cadeados do raciocínio. Nesse sentido sim, mas NUNCA negamos a Obra, os Mandamentos, a Infinita Sabedoria e Justiça de Cristo.

Enganar o povo com sem-vergonhice é uma prática muito comum dos padres pedófilos que infestam a igreja do sr. Quevedo. Acho que em termos de sem-vergonhice, esse fato suplanta qualquer outro, e portanto, não creio que o reverendo possua moral o suficiente para falar o que seja “sem-vergonhice”, já que os seus colegas de "profissão" dão os mais escandalosos exemplos do que seja uma verdadeira falta de vergonha.

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"Deus diz na Bíblia que ABOMINA a pretensão do espiritismo: “Quando entrares na terra que Iahweh, Deus, te dará, não aprendas a imitar as abominações daqueles povos. Que em teu meio não se encontre alguém (...) que faça pressagio, oráculo, adivinhação ou magia, ou que pratique encantamentos, que interrogue espíritos ou adivinhos, ou que evoque os mortos, pois quem pratica essas coisas é abominável a Iahweh, e é por causa dessas abominações que Iahweh, teu Deus, os desalojará diante de ti” (Dt 18,11s). “Não vos voltareis para os nigromantes (= quem pretende consultar os mortos), nem consultareis os adivinhos, pois eles vos contaminariam” (Lv 19,31)."


Essa passagem da Bíblia nada tem a ver com o Espiritismo de Kardec. Se o formulador da questão tivesse, ao menos, noções rudimentares dos princípios Espíritas, não os confundiria com as seitas afro, como a Quimbanda e embusteiros que existem de toda sorte, como adivinhos, encantadores, pessoas que indagam aos mortos sobre o futuro, etc, os quais se utilizam de práticas pseudo-espirituais para iludir os incautos em sua boa-fé. Pitões referem-se ao adjetivo pitônico ( do Grego pythonikós ), o qual relaciona-se com os termos nigromântico e mágico. Nigromancia ou Necromancia, significam adivinhação pela invocação dos espíritos ou magia negra. Isto nada tem a ver com os ensinamentos preceituados pela decodificação realizada por Kardec em seu primeiro livro. Pitões não são médiuns kardecistas. Tal afirmação é no mínimo leviana e sem fundamento.

Aqueles que usam essa Passagem de Deuteronômio 18, se esquecem que necromancia é a comunicação com os mortos visando advinhações. Pois bem, vejam no mais conceituado Dicionário deste País, o Aurélio, Séc. XXI, o qual leva em consideração a origem e morfologia das palavras, independentes de épocas e costumes, o verdadeiro significado de Necromacia. Confira no seu Dicionário :

Necro : Do gr. nekro- < gr. nekrós, oû >. O que significa 'morte'; 'cadáver'; 'extinto'.

Mancia : Do gr. -manteía. O que significa 'adivinhação', 'predição'. ( Destaque meu )

Necromancia tem a mesma formação das palavras Cartomancia, que significa Adivinhação por meio de cartas de jogar, ou então Quiromancia que é a Adivinhação pelo exame das linhas da palma da mão; quiroscopia.

O termo Adivinhação, nesse caso, provoca uma diferença substancial. Logo essa Passagem de Deteronômio 18.10-12, pode se aplicar a Umbanda/vertentes, Kimbanda, ou a quem os opositores de Kardec quiserem, MENOS AOS KARDECISTAS, pois insisto e que fique bem claro : Os Kardecistas JAMAIS se comunicam com os Espíritos visando adivinhação ( Nº da Sena ; Prosperidade ou não nos negócios ; Quem será o próximo Presidente, Quem ganhará torneios, disputas, etc ). Isto é totalmente reprovável dentro da nossa Doutrina.

Além disso, “aqueles povos” ( destaque da Passagem de Deteronômio 18.10-12, acima ) se debruçavam diante dos Túmulos para chamar os mortos. E os Espíritas de hoje, fazem Isso ??? Quando digo Espíritas estou me referindo aos Kardecistas. Mas é evidente que o Legislador Hebreu queria que seu povo rompesse com todos os costumes trazidos do Egito, onde o das evocações estava em uso e eram um motivo de abuso, como provam citações de Isaías (Cap XIX, v. 3) : “O Espírito do Egito se aniquilará nele, e eu arrasarei a sua prudência; eles consultarão seus ídolos, seus adivinhos, seus pítons e seus mágicos. ”

Os mortos eram evocados simplesmente como meio de adivinhação, da mesma qualidade que os augúrios e os presságios, explorados pelo charlatanismo e pela superstição. Mesmo assim essa proibição não adiantou e esse costume não foi desenraizado, convertendo-se em objeto de um tráfico, assim como o atestam passagens seguintes do profeta Isaías (Cap. VIII, v 19, Cap XLIV, v. 25), ou seja :

-E quando vos disserem : Consultai os mágiccos e os adivinhos, que falam em segredo em seus encantamentos, respondei-lhes: “Cada povo não consulta seu Deus? E vai-se falar aos mortos daquilo que diz respeito aos vivos ?”

-Sou eu quem faço ver a falsidade dos prodígios da magia; que tornam insensatos aqueles que se intrometem em adivinhar; que transtorna o espírito dos sábios, e que convence de loucura a sua vã ciência.

Estas palavras são inequívocas; provam claramente que, nesse tempo, as evocações tinham por objetivo a adivinhação, e que delas se fazia um comércio; estavam associadas às práticas da magia e da feitiçaria, e mesmo acompanhadas de sacrifícios humanos. Moisés, pois, tinha razão em proibir essas coisas, e de dizer que Deus as tinha em abominação. Essas práticas supersticiosas se perpetuaram até a Idade Média.

Quem atribui essa proibição de Moisés ao Espiritismo de hoje, não aprofundou melhor no sentido das palavras bíblicas pois não há nenhuma analogia entre o que se passava com os hebreus e os princípios contidos na Doutrina Espírita atual. Bem mais : O Espiritismo condena precisamente o que motivava a proibição de Moisés. Mas, cegos pelo desejo de encontrarem um argumento contra as ideias novas, não perceberam que, esse argumento é completamente falso.

Mas, sobre esses detalhes, poucas pessoas sabem, ou fingem não saberem. Mas poderiam ainda retrucar : A comunicação com os mortos é proibida e pronto ! Está na Bíblia !

O estranho é que essas mesmas pessoas se esquecem QUE NA PRÓPRIA BÍBLIA, Jesus se comunica com os "mortos", na Transfiguração do Tabor, quando apareceram Moisés e Elias, na Passagem de S.Mateus 17:1-3 :

"... Seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e seu irmão João, e os levou a um lugar à parte, sobre um alto monte. Transfigurou-se diante deles seu rosto brilhava como o sol e sua roupa tornou-se branca como a luz. Então lhes apareceram Moisés e Elias, conversando com ele..."

Se os opositores do Espiritismo quiserem condenar a comunicação com os mortos, deveriam, então, censurar primeiro Jesus ???!!! Contraditório, Não ????



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