Símbolo da Igreja Universal


Palestras de Edir Macedo
Nos Bastidores do Reino :
A Vida Secreta na Igreja
Universal do Reino de Deus
E os fiéis aplaudem...


Este Livro, “Nos Bastidores do Reino”, do ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, Mário Justino, caiu como uma bomba sobre a organização de Edir Macedo, que conseguiu na justiça uma liminar impedindo provisoriamente a circulação da Obra, que ficou apenas 22 dias nas livrarias, desde seu lançamento em novembro de 1995.

Nos Bastidores do Reino - Adquira este Livro através do Site Submarino

A Editora “Geração Editorial” lutou e conseguiu na Justiça, a liberação da Obra em que o ex- pastor Mário Justino narra sua amarga experiência com religião, drogas, sexo e o submundo do crime no Brasil e em Nova York. A Juíza Deise Jacot julgou improcedente a ação que visava à proibição definitiva deste Livro, liberando, assim, a sua distribuição e venda.



Tribunal de Justiça - SP


Poder Judiciário
Trigésima Sexta Vara Cível
Comarca de São Paulo- SP

"(...) o Escritor contou sobre métodos e práticas usuais nos Templos da autora. Fez críticas contrárias à conduta dos líderes da Igreja-autora, no tocante principalmente à distância entre aquilo que pregavam e aquilo que viviam e também no tocante ao dinheiro e aos bens colhidos dos fiéis, já que por vezes garantiam o "luxo" de vários dos dirigentes "mais bem sucedidos" e a aquisição, pela autora, de inúmeros bens patrimoniais, incluindo imóveis, emissoras de rádio, a Televisão Record, entre tantos outros.

Considerando que a existência dessas pessoas mencionadas no livro não se confunde com a existência da autora, tem-se que o Escritor não se voltou contra a igreja nem contra a religião, mas tão somente denunciou comportamentos, aliás já antes denunciados por outros dissidentes, por intermédio de vários outros meios de comunicação. Não é ele o primeiro dissidente, muitos outros existem e muitos processos judiciais tramitam nos Foros em razão dessas dissidências.

Observo, demais, que foi pelo mesmo exercício da liberdade de manifestação do pensamento e de expressão que o mesmo bispo Edir Macedo escreveu o livro 'ORIXÁS, CABOCLOS E GUIAS : DEUSES OU DEMÔNIOS ?', no qual, segundo noticiou Mario Justino sem ser desmentido nos autos, 'faz uma verdadeira provocação às religiões afro-brasileiras'.( ver. pag 34 ).

Não bastasse isso, há também o direito do público à informação, não socorrendo à autora a alegação de que sofrera graves danos porque tem milhões de seguidores no Brasil e no mundo. Talvez esteja mesmo na hora de a autora reestruturar seu quadro de 'pregadores', preparando-os antes em Faculdades de Teologia e em cursos de pós-graduação reconhecidos por Instituições competentes e credenciadas. Não se pode conceber que meninos mal saídos da infância e com o segundo grau escolar incompleto, passem a exercer a direção de cultos e a orientar membros da igreja em assuntos de toda espécie."

Negar agora, após longa instrução deste processo, a publicação do questionado livro seria o mesmo que restabelecer no País o instituto da censura."

São Paulo, 25 de janeiro de 1998.

Daise Fajardo Nogueira Jacot
Juíza de Direito



Destaques acima feitos para realçar a prática comum da Igreja Universal.




Nenhuma outra passagem da Bíblia é tão exaltada e divulgada na Igreja Universal quanto o : " Trazei todos os dízimos e ofertas ", de Malaquias (3:10). Pedir ofertas não era uma tarefa fácil, e bem-aventurado era o pastor que dominava a arte de fazer com que as pessoas abrissem seus bolsos ou assinassem cheques a fundo perdido." E vejam ao final, o que um Pastor de outra Igreja diz a respeito dessa interpretação falaciosa de obrigar a dar o dízimo, com base em passagens da própria Bíblia.

"- Ora, não se faça de imbecil ! Você sabe por que tem de ir. Mas vou refrescar sua mente. Você não pode mais ficar com a gente porque tem AIDS ! "

"Quando Edir Macedo, o bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, mandou me chamar em seu escritório, no fundo eu sabia que era isso que ele me diria."






Nos Bastidores do Reino é o terceiro livro mais vendido na área de Religião no ranking do Submarino, batendo dois Papas - Bento 16, que está em quinto lugar com "O Sal da Terra", e o finado João Paulo II, que vem em sexto lugar com "Cruzando o Limiar da Esperança".

Fantástico Livro que conta a epopeia de um jovem que deixou seu lar para se tornar pastor da IURD - Igreja Universal do Reino de Deus. Narra a ascensão e queda do carismático pastor Mário Justino, que logo perceberia que toda aquela fachada de "casa de deus" não passava de uma quadrilha muito bem organizada de assalto a mão armada com a Bíblia.

Ladrões de terno e gravata se aproveitam do desespero, da ignorância e do medo das pessoas para enriquecer, compras cinemas, fundar templos, adquirir concessões de rádio e televisão. Mário conta como foi expulso da IURD e planejou o assassinato do líder, Edir Macedo. Narra como foi sua dura vida fora da Igreja, no Brasil e em Nova York.

Este Livro deveria ser distribuído nas escolas, principalmente no Rio de Janeiro, onde o ex-governador do estado, Antony Garotinho (evangélico), instituiu o ensino religioso ( leia-se lavagem cerebral evangélica ) nas escolas públicas.




"Não considero este livro uma autobiografia. Essas são escritas por aqueles que já viveram tudo. Ele também não pretende ser uma busca por remissão, nem uma tentativa de me justificar a quem quer que seja. Acima de tudo, este livro não tem a pobreza de ser uma forma de vingança.

"A princípio, ele pretendia ser uma denúncia, um clamor por justiça, mas, na medida em que foi sendo concebido, foi assumindo a forma daquilo que realmente é : A trajetória de alguém que, buscando o desconhecido, encontrou a si mesmo."


Nos Bastidores do Reino, Introdução, pgs. 11/12



"...Minha ida para Salvador marcou o princípio da minha ascensão na Igreja Universal. Fui escalado para ficar na sede, na ladeira do Aquidabã. A igreja era um fenômeno de público. Todos os dias centenas de Fiéis no templo. Muita gente esperava a vez de entrar e, finalmente, receber nossas bênçãos. Espalhada pela ladeira, a multidão causava transtornos no trânsito e, muitas vezes, fechava as vias de acesso à Baixa do Sapateiro e à Barroquinha.

Declaramos guerra às religiões africanas, sustentáculo da fé baiana.

Guerra à Igreja Católica, nossa maior inimiga. E guerra até mesmo às igrejas protestantes, como a pentecostal Deus é Amor, que nós tachávamos de "candomblé evangélico", e a Assembleia de Deus, para nós um bando de "crentões" e "fanáticos". Nas rodinhas de pastores sempre aparecia alguém contando alguma piada de profundo mau gosto sobre as mulheres da Assembleia de Deus, que, diziam, não se depilavam e não usavam desodorante por considerarem pecado.

A Igreja Universal, onde era proibido proibir, era apresentada como o único caminho da felicidade. A verdadeira igreja de Cristo ou "o vinho novo", como gostávamos de anunciar.

Jogávamos pesado nos programas de televisão. Quebrávamos imagens de santos católicos e, durante os cultos, queimávamos as roupas de candomblé e colares de miçangas levados pelos filhos-de-santo que se convertiam. O povo vibrava. Nós o fazíamos vibrar.

Não é preciso repetir aqui que o povo gosta de pão e circo. Desenvolvi um estilo. Defini um discurso simples, mas poderosamente convincente para levar a mensagem da Igreja. Isso me rendeu o cargo de terceiro pastor no Aquidabã. Acima de mim, apenas os pastores Paulo e Gonçalves. Líder e vice-líder.

A promoção me conferia um status. Por exemplo, passei a conduzir reuniões com centenas de pessoas, além de apresentar programas nas rádios Cruzeiro e Excelsior e participar do Despertar da fé, na TV Itapoan. Nos fins de semana, viajava pelo interior do estado fazendo campanhas de evangelização, lotando templos por onde quer que passasse.

Considerando que eu estava na Igreja há pouco mais de um ano, minha escalada era meteórica. Meus dias de dormir sobre assoalho gélido e bancos de madeira haviam chegado ao fim.

Logo passei a dividir um confortável apartamento com o pastor Gonçalves e outros dois pastores. As roupas surradas que eu usava deram lugar a ternos de grife e, num piscar de olhos, me vi frequentando restaurantes finos e viajando de avião. A primeira vez que voltei a São Gonçalo desde que me mudara para a Bahia foi memorável. Cheguei à Boa Vista com uma mala cheia de presentes para minha família e amigos. Naquele dia, transformei-me na sensação da rua. Velhos conhecidos e vizinhos vieram só para me ver.

Do alto do meu pedestal, eu criticava a poeira e o calor daquele lugar. E exaltava as maravilhas da civilização moderna. De como era confortável viver com telefone. Assistir à televisão em um aparelho que mostrava dois canais ao mesmo tempo. E, o que é o progresso, ter na cozinha uma geladeira que não precisava abrir a porta para tirar a água. Alguns me chamaram de ladrão, mas eu não dei ouvidos às "vozes da inveja", como diziam meus pais, orgulhosos do filho que estava na Bahia falando para multidões em rádio e televisão. "Graças a Deus", diziam eles, "nosso filho não é como Ney ou Denilton, que só dão desgosto aos pais".

O sucesso da Igreja e dos programas de rádio e televisão estava baseado na fórmula infalível criada pelo bispo Macedo : A terapia espiritual.

Trabalhávamos diretamente com as emoções das pessoas. Por isso muitas pessoas afirmam que quando ouvem o rádio sentem como se o pastor estivesse falando diretamente com elas. Na nossa programação comentávamos, ao som do piano de Richard Clayderman ou da flauta de Zamfir, os problemas que afligem a maioria dos humanos : Desemprego, vícios, doenças, problemas conjugais e financeiros.

Depois de um debate no qual discutíamos os efeitos desses problemas na vida das pessoas, apresentávamos a solução para tudo isso como uma única visita a um dos endereços da Igreja. Uma vez que a pessoa ia à igreja, ela era orientada a fazer uma corrente de doze semanas. Corrente na qual ela viria a se tornar emocionalmente presa. Os que quebravam essa corrente imediatamente passariam a ter visões e ouvir vozes.

Como Hollywood, nós sabíamos explorar o medo infantil que as pessoas têm da figura do diabo.
Informado do sucesso na Bahia, o bispo Macedo resolveu marcar uma concentração no maior Estádio de Salvador.

Ele havia acabado de lotar o Maracanã. E estava disposto a lotar todos os Estádios das grandes capitais. Dois meses antes começamos a trabalhar na promoção do que seria o maior de todos os nossos desafios : Lotar o Estádio da Fonte Nova.

Queríamos mostrar aos padres, pastores, pais e mães-de-santo da Bahia que o reinado deles havia acabado. Éramos nós quem dávamos as cartas agora.

Também queríamos mostrar aos pastores da própria Universal em outros estados que nós, da Bahia, éramos os melhores. Todos os pastores do interior ficaram incumbidos de alugar um ônibus e levar o maior número de pessoas possível. Vinhetas nas rádios e nas televisões, outdoors espalhados pelo estado prometiam curas e soluções.

Durante as reuniões na igreja, distribuíamos envelopes e fazíamos com que os fiéis colocassem ali o que chamávamos de "oferta de sacrifício" (algo como o salário do mês) e um pedido de oração, que o bispo levaria para Israel, a Terra Santa.

No dia da tão propalada concentração, uma multidão já se aglomerava ao redor do Estádio muito antes de os portões serem abertos, às nove da manhã. Quando, enfim, o Woodstock religioso começou, milhares de pessoas, pisoteando velhinhas e crianças, travaram uma disputa agressiva para obter um bom lugar para ouvir o bispo e receber dele os milagres, que era o que interessava àquela gente.

Naquela época em que o termo yuppie estava em voga, o bispo Macedo, portando Rolex, Ray-ban, Mont Blanc e a sempre presente Hermès, subiu no palanque que fora especialmente armado para ele no centro do gramado. Não conseguia esconder sua alegria. O Estádio da Fonte Nova estava completamente lotado. Repetia-se em Salvador o fenômeno do Maracanã, no Rio.

Naquela tarde, depois de recolher os envelopes com o "sacrifício" e com os pedidos de oração, que seriam levados para o monte das Oliveiras, em Jerusalém, o bispo pediu aos seus seguidores baianos uma oferta especial para comprar uma emissora de rádio em Salvador, assim como seus fiéis cariocas o haviam contemplado com a rádio Copacabana.

E o Bispo Macedo pergunta à multidão : Será que os Cariocas têm mais fé que os Baianos ... ???

NÃO ! - A resposta retumbou como um trovão. As ofertas vieram em forma de dinheiro e joias (!!!). Passamos três dias trancados em uma sala contando os sacos de dinheiro levantados no Estádio da Fonte Nova.

No final, o dinheiro foi depositado na conta da Igreja, no Bradesco, em Salvador. O ouro seria levado para o Rio de Janeiro e transformado em barras. Quanto aos pedidos de oração que seriam levados para Israel ... Bem ... os papéis contendo os pedidos foram queimados na praia chamada 'Boca do Rio '(!!!)

Quando eu era um simples fiel, não imaginava o que se passava nos bastidores, depois que a cortina cai. Os atos de alguns pastores logo me levaram a descobrir que a Igreja Universal nada mais era do que uma empresa com fins lucrativos como qualquer outra na ciranda financeira. A única diferença era o produto vendido : Sal que tira vício, lencinho molhados no "vinho curativo" -- o conhecido K-Suco --, água da Embasa, que dizíamos ter vindo do Rio Jordão, azeite Galo, que dávamos ao povo como legítimo óleo ungido proveniente de Jerusalém, e uma longa lista de outros produtos tão falsos quanto as gotas de leite extraídos dos seios da Virgem Maria, que eram vendidas na Europa, nos primeiros séculos, aos otários em busca de milagres. Como ser pastor era antes de tudo uma "vocação" e jamais uma "profissão", não tínhamos vínculo empregatício com a Igreja Universal.

Nossos salários eram pagos em cash, isentos de qualquer taxa ou imposto.

O valor desses salários variava : Cada caso era um caso nas leis do Reino.

Apesar de sermos estritamente proibidos de comentar nossos ganhos uns com os outros, sabíamos da injustiça salarial. Pois enquanto dirigentes de igrejinhas de periferia ganhavam salários minguados e insuficientes para sustentar a família, os pastores notáveis trocavam de carro a cada ano e passavam fins de semana em resorts acompanhados de suas belas mulheres trajando Chanel e portando bolsas Luis Vuitton..."



Mário Justino é ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, e mora em Nova York.

O texto acima faz parte do livro "Nos Bastidores do Reino : A Vida Secreta na Igreja Universal do Reino de Deus", publicado em 1995.

Informativo :

A publicação foi autorizada pelo autor do ensaio original. O ensaio base original está disponível no livro "Nos Bastidores do Reino : A Vida Secreta na Igreja Universal do Reino de Deus". Pode ser adquirido através do Site Submarino.




Para aqueles que quiserem ver duas reportagens, já exibidas há alguns anos atrás pela TV Globo, mostrando como Edir Macedo ensina seus pastores a ludibriar o povo, e também acerca do desvio de dinheiro das doações, é só acessar:












Outro Site que expõe Depoimentos de Ex-Pastores da Universal, relata com mais detalhes o que acontece com aqueles que não atingem as metas de arrecadação dos Templos do Reino. Veja um pouco da Introdução :


"O artigo 171 do Código Penal Brasileiro, classifica como crime de estelionato, entre outras coisas : "Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio[..] Quem : vende, permuta, dá em pagamento ou em garantia coisa própria inalienável".

O artigo 158 do mesmo código cita ainda : "Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que ser faça, ou deixar de fazer alguma coisa."

Durante fevereiro de 1999 à outubro de 2000, eu me vi no meio de uma grande quadrilha de estelionatários, pessoas que, inescrupulosamente abusam da fé do povo, usam da bíblia como instrumento de extorsão, como garantia das bênçãos, que são, oportunamente trocadas por gordas ofertas..."



Mais depoimentos :

Fogueira Santa - Corrente dos Empresários - Descarrego - etc.

Os Cristãos devem ou não dar o Dízimo?



Além de tudo, vejam essas Reportagens sobre a acusação de Falsidade Ideológica de Edir Macedo na Justiça Federal, e a indenização que a Igreja Universal do Reino de Deus teve que pagar a um homem portador do vírus da Aids, por danos morais após a influenciá-lo a interromper seu tratamento médico em nome da cura pela fé.

Falsidade Ideológica de Edir Macedo :





IURD é obrigada a pagar indenização a Portador do HIV :







Para Finalizar, observem o que um Pastor diz, com base na própria Bíblia, a respeito de dar ou não o dízimo e que serve para qualquer denominação religiosa :



Devemos dar o Dízimo? - Parte 1







Devemos dar o Dízimo? - Parte 2







Devemos dar o Dízimo? - Parte 3





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